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Lançado originalmente em 3 de março de 2017 para Nintendo Wii U e Nintendo Switch, The Legend of Zelda: Breath of the Wild se tornou um marco nos jogos de aventura. Agora, em 5 de junho de 2025, o título será relançado com gráficos aprimorados para o Nintendo Switch 2, reacendendo o amor dos fãs por essa obra que, para muitos, vai além de um jogo — é uma experiência profunda e transformadora.

Há algo em Breath of the Wild que nos prende de forma especial. Talvez seja a sensação de liberdade, ou o mundo vasto e misterioso que se abre diante de nós. Mas talvez seja algo ainda maior — algo que aponta para uma história mais antiga, mais verdadeira e mais poderosa: a história do Evangelho.

Link desperta após um longo sono. Ele acorda em meio ao silêncio de ruínas, com a memória apagada e o mundo mergulhado em trevas. Tudo está quebrado. A paz se foi. E ele, mesmo sem entender tudo, é chamado a enfrentar o mal e restaurar a esperança. Essa cena inicial, por mais simples que pareça, reflete a realidade espiritual de todos nós.

A Bíblia nos diz que estávamos mortos em nossos pecados, separados de Deus, sem identidade e sem rumo. Mas em Sua graça, Deus nos chama para despertar.

“Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará.”
Efésios 5:14

A jornada de Link é longa, perigosa e cheia de incertezas. Ele não sabe o que vai encontrar a cada passo. Muitas vezes, ele caminha sozinho entre inimigos e tempestades. Ainda assim, ele segue em frente. Da mesma forma, seguir a Cristo é entrar por um caminho estreito, onde nem sempre vemos o próximo passo, mas confiamos n’Aquele que nos guia.

“Porque andamos por fé, e não por vista.”
2 Coríntios 5:7

No centro da história está Ganon — o inimigo que corrompeu tudo. Ele destruiu o reino, contaminou os guardiões e se fortaleceu nas sombras. Mas essa figura de Ganon nos lembra do verdadeiro inimigo: o pecado. O mundo em que vivemos também foi afetado pela corrupção do mal, e não conseguimos vencê-lo por nós mesmos. Precisamos de um Salvador.

E aqui está a diferença mais marcante entre a história de Link e a nossa: nós não somos o herói que salva o mundo. Cristo é. Ele entrou na batalha por nós, enfrentou o pecado e a morte, e triunfou de forma definitiva.

“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.”
Romanos 5:8

“E despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo.”
Colossenses 2:15

Link precisa conquistar a força dos campeões, libertar as bestas divinas e preparar-se para o confronto final. Mas Jesus, o verdadeiro Cordeiro de Deus, não precisou de aliados para vencer. Na cruz, sozinho, Ele carregou o peso de toda a humanidade, e ao terceiro dia ressuscitou com poder, abrindo o caminho da vida para todos que crerem.

Ao final do jogo, Hyrule é restaurada. A luz volta a brilhar. A esperança renasce. E por mais belo que isso seja, é apenas um vislumbre da promessa eterna que temos em Cristo: um novo céu, uma nova terra, onde a justiça habita, e onde não haverá mais morte, nem dor, nem pranto.

“E Deus enxugará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.”
Apocalipse 21:4

“Eis que faço novas todas as coisas.”
Apocalipse 21:5

Breath of the Wild nos envolve com sua beleza, sua dor e sua esperança. Mas muito mais do que nos entreter, ele pode nos lembrar da maior de todas as verdades: o mundo está caído, mas há um Redentor. O mal é real, mas já foi vencido. A jornada é difícil, mas Cristo caminha conosco. E o final, para quem está em Jesus, será glorioso.