Halloween: a origem sombria da festa e o alerta para os cristãos
À medida que o mês de outubro chega ao fim, o mundo se prepara para uma das datas mais populares do calendário internacional: o Halloween. Fantasias, abóboras e festas tomam conta das ruas e escolas, mas por trás do clima de diversão, há uma história antiga e espiritual que merece ser observada com atenção, especialmente pelos cristãos.
Uma celebração antiga com raízes pagãs
O Halloween tem origem em um festival celta chamado Samhain, realizado há mais de dois mil anos na região onde hoje estão a Irlanda, Escócia e parte da Inglaterra.
Os celtas acreditavam que no dia 31 de outubro o mundo dos mortos se abria, permitindo que espíritos voltassem à Terra. Para afastar o mal, faziam oferendas e usavam máscaras, acreditando que assim enganariam os espíritos malignos.
Com o avanço do cristianismo na Europa, a Igreja Católica tentou substituir o festival pagão instituindo o Dia de Todos os Santos (All Hallows’ Day), celebrado em 1º de novembro. A véspera da data passou a ser chamada de All Hallows’ Eve, expressão que deu origem à palavra Halloween.
Mesmo com a tentativa de cristianização, muitos dos rituais pagãos permaneceram, e a festa continuou a carregar elementos ligados à morte, feitiçaria e ocultismo.
O perigo espiritual por trás da festa
Embora hoje o Halloween seja apresentado como uma festa cultural e “inofensiva”, seus símbolos e práticas continuam associados ao mundo espiritual das trevas.
Fantasias de bruxas, caveiras e demônios são cada vez mais comuns, e grupos ligados ao ocultismo e ao satanismo consideram o Halloween uma de suas datas mais importantes do ano.
A Bíblia, porém, é clara ao advertir o povo de Deus a não se envolver com práticas espirituais que se opõem à fé:
“Não se ache entre ti quem... pratique adivinhação, nem encantador, nem quem consulte os mortos, pois é abominação ao Senhor.”
— Deuteronômio 18:10-12
“Não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, antes condenai-as.”
— Efésios 5:11
Especialistas e líderes cristãos alertam que, ao participar do Halloween, mesmo “por brincadeira”, o cristão pode abrir brechas espirituais e normalizar aquilo que Deus reprova.
O chamado dos cristãos: ser luz em meio às trevas
Para os seguidores de Cristo, o desafio é manter-se firme na Palavra e não se conformar com o mundo.
“Jesus disse: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” (João 8:12)
Por isso, muitos ministérios têm proposto alternativas positivas para o período, promovendo eventos de louvor, evangelismo e celebrações da vida e da luz de Cristo, em contraste com a temática de morte e medo do Halloween.
“Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente.” (Romanos 12:2)
Em vez de se render ao apelo cultural do Halloween, os cristãos são chamados a testemunhar a verdadeira luz e a viver de forma coerente com o Evangelho.
Enquanto o mundo veste máscaras, o cristão escolhe viver sem disfarces, na verdade e na pureza.
Enquanto o mundo celebra a morte, os filhos de Deus celebram Aquele que venceu a morte: Jesus Cristo.
“O perfeito amor lança fora todo medo.” (1 João 4:18)








